Os Rolling Stones encerraram nesta quarta-feira, dia 03/08, a Sixty Tour que comemorou com 14 shows pela Europa os 60 anos de carreira da banda. O concerto final em Berlim, na Alemanha, reuniu 22 mil fãs no anfiteatro Waldbühne. É quase unânime entre todos, que a performance dos Stones deixou a impressão que ainda podemos ter mais alguns concertos em breve.
Fora de controle
Sir Mick Jagger completou 79 anos em 26 de julho. O aniversário foi comemorado um dia depois em Gelsenkirchen, na Alemanha, com 50 mil fãs cantando “parabéns a você”.
Em Estocolmo, no show seguinte, Jagger impressionou por sua energia e vitalidade ao cantar Out Of Control. Jagger é um caso surreal de saúde e de disposição. Nada parece detê-lo. A verdade é que Mick, Keith e Ronnie estiveram em ótima forma durante toda a tour, que iniciou em Madri, na Espanha, em 01 de junho.
Emoção máxima
A linda Out Of Time, do álbum Aftermath, que nunca tinha sido tocada ao vivo, ganhou lugar cativo no setlist da Sixty Tour, empolgando as multidões em todas as apresentações, que cantaram o refrão a plenos pulmões em todas as gigs. Out of Time é uma das minhas canções favoritas e confesso que fiquei muito emocionado ao ter a chance de ver os Stones interpretá-la no Hyde Park, em 25 de junho. A carga emocional realmente foi enorme e pude reparar que muitos fãs em volta sentiram o mesmo que eu.
Tudo pode acontecer
Ao todo, em 14 apresentações, os Stones foram assistidos por quase 800 mil pessoas (média de 57 mil pessoas por noite). Como de costume, todos os shows estiveram repletos, o que sempre é fundamental, pois é a bilheteria que no fim das contas impulsiona mais concertos. Os Stones estiveram ótimos e continuam sendo altamente adorados por multidões de fãs. Assim, se quiserem, se tiverem ânimo, e tudo indica que têm, é possível que os Stones façam mais alguns shows. Onde? Quando? Há especulações por todos os cantos. Tudo pode acontecer.
Os Stones fazem o impossível
No dia 24 de agosto fará um ano da morte de Charlie. E devo dizer, que a ausência dele é avassaladora. A falta que Charlie faz musicalmente é enorme. Mas a ausência física dele dá uma sensação de perda incomparável.
Os Stones sabiamente mantiveram a homenagem ao avô da Charlotte mostrando fotos dele no telão na abertura dos shows. Seria impossível simplesmente esquecê-lo. O tempo se encarregou de cicatrizar algumas das feridas.
O bom Steve Jordan fez o melhor trabalho possível, sempre demonstrando alto respeito e admiração por Charlie. No final das contas, passou quase despercebido. A realidade é que os Stones sobreviveram a uma perda impossível de superar. Mas são os Rolling Stones e eles fazem o impossível há 60 anos.
Obrigado a todos!
Nosso muito obrigado a Mick, Keith, Ronnie, a toda banda de apoio e staff, bem como aos familiares deles. Sem todos nada seria possível. Nosso muito obrigado também aos fãs que continuam seguindo os Stones. Fosse diferente, nós não estaríamos ainda aqui escrevendo sobre a respeito.
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