Em Santiago do Chile.



Por André Ribeiro (editor de SPBR)
A Olé Tour terminou ontem em show histórico em Cuba para um público estimado em mais de 100 mil pessoas. Desde muito antes da estreia em 03 de fevereiro, em Santiago, a gente se programou para comparecer ao maior número de shows possível. Não apenas eu, mas muitos amigos como Jéssica, Cristiano, Alex, Leandro, Fernando (e Carmem), Pablo, Rafael e tantos outros foram para a estrada atrás dos Stones.
Foi um prazer ter assistido (pessoalmente) a sete concertos e ter visitado tantos lugares bacanas e ter encontrado tantos amigos. Em Santiago, La Plata, Rio, São Paulo e Porto Alegre estivemos com Juan, Andreea, Érika, Matt, César, Alex Carrasco e um número incontável de amigos e leitores (diversos nos reconheceram nos shows e vieram nos dar abraço). Muitas pessoas podem não entender por que alguém dedica uma vida aos Rolling Stones e chega a 17 concertos vistos ao vivo (que deveriam ser 170 ou 1700). Para ver a maior banda do mundo não existe sacrifício, existe apenas prazer e satisfação. 

Montevidéu

Neste percurso a gente faz grandes amigos, que são levados por toda a vida. Eu dei 2 voltas ao mundo com a Jéssica, por exemplo, percorremos mais de 90 mil quilômetros e vimos os Stones juntos em 8 ocasiões, em Lisboa, Orlando, Detroit, Santiago, Rio, São Paulo (2) e Porto Alegre. Foram 4 países diferentes, em três continentes e seis cidades distintas. É muita história, que rendeu encontros com Charlie Watts, Ronnie Wood, toda a backing band e vários dos familiares dos Stones, além de dar a chance de encontrar verdadeiro irmão, como o Rolando, em Lisboa-2014. Eu também poderia fazer essa conta em relação ao Leandro, ao Cristiano e a vários outros camaradas, companheiros de aventuras stoneanas.
Quando uma tour chega ao fim, a gente fica meio sem rumo. E agora? Como é que vamos levar sem ter shows dos Stones? E ai a gente já começa a brincar, a projetar e a sonhar com a próxima tour (sim, fiquem tranquilos, haverá mais) para que outras páginas sejam escritas nesta história de amor pela música.
Então, meus caros, a gente vai agora tirar o pé do acelerador. Vamos dar descansada, o que não quer dizer que vamos parar o blog ou nada do tipo. Sempre que tivermos algo a publicar, vamos estar aqui, como sempre. Mas como Mick Jagger, a gente prefere olhar para frente. E já estamos mirando o que virá. Espero rever a todos na estrada muito em breve, mas muito em breve mesmo.

No Estádio Ùnico de La Plata, na Argentina