A banda Stones Blues faz show de estreia nesta quinta-feira, dia 20/07, no Gravador Pub (Rua Conde de Porto Alegre, 22), com ingresso a R$ 20,00 – a casa abre às 18h e a apresentação rola às 21h. E os caras prometem dar uma visão ainda mais bluseira e rústica ao som dos Stones.

Com músicos conhecidos do cenário do rock gaúcho, ela é composta por Alexandre Móica (guitarra, mandolin e voz) e Paulo James (bateria e voz), que foram fundadores dos Acústicos & Valvulados. A dupla se juntou a Trick Bernardi (voz, violão, harmônica) e os três decidiram colocar blues stoneano na roda. Assim nasceu a banda Stones Blues!

Em entrevista a Stones Planet Brazil, Paulo James fala um pouco sobre o show, que pretende percorrer os principais bares, pubs e casas de show do Rio Grande do Sul.

Foto: Marina Chiapinotto

Stones Planet Brazil – De onde saiu a ideia de fazer um show tocando apenas versões dos Stones em blues? 

Paulo James – A gente é muito fã dos Stones, afundado mesmo na discografia e no universo dos caras. Então é natural sacar a influência do Blues no som deles. Pelo que eu lembro, a pilha inicial foi do Luciano Leães, que mandava as teclas nos Acústicos & Valvulados. Daí fizemos alguns shows, mas não foi muito adiante, infelizmente.

Uma referência foi o tributo Paint It Blue, que saiu nos anos 1990 e reúne um timaço fazendo versões. A diferença é que a gente procura um som mais rústico, mais conectado com a sonoridade dos discos da Chess, que os Stones usaram como inspiração.

 Stones Planet Brazil – Vocês fazem releituras das canções em versões blues. Por que a opção por não tocar as versões originais?

Paulo James – A intenção era mexer nas músicas mesmo. Pelo menos em algumas delas, trazendo essa linguagem mais crua e próxima do Blues antigão. Sabemos que os próprios Stones experimentam arranjos, testam abordagens diferentes, até se definirem por uma versão que vai para o disco e se torna conhecida do público.

Isso prova que as composições se prestam a ter diferentes leituras, a ganhar outras roupagens, especialmente dentro desse universo do Blues, do Country, do Rhythm’n’Blues. Mas não rolam mudanças em todas as músicas – várias são bem fiéis às originais.

Stones Planet Brazil – Os stones têm singularidades, como afinações abertas. Vocês seguem as afinações? Por exemplo: Brown Sugar, Honky Tonk Women e Jumping Jack Flash são em open G. Ou elas ganham realmente uma visão de vocês?

Paulo James – You Got The Silver, Honky Tonk, Ventilator Blues…várias com afinação aberta. Jumping Jack Flash, sim, é uma versão diferente, conduzida na caixa de bateria, bem no clima de Rollin’ and Tumblin’. Ficou demais!

 Stones Planet Brazil – Qual a ideia do projeto?  Tocar em bares de porto alegre ou há planos de levar o trabalho pro interior também?

Paulo James – Vamos rodar pelo interior, com certeza! O público curte muito Stones, curte Blues, curte Rock and Roll, e já tem uma referência forte através dos anos de estrada dos Acústicos & Valvulados.


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