O jornalista madrilenho Mariano Muniesa lançou em abril deste ano a biografia Brian Jones – El Stone Maldito, obra editada pela Quarentena Ediciones. Apaixonado fã dos Rolling Stones, autor de Os Rolling Stones en España, Mariano conta a história do fundador da banda sem cair na banalidade de criar esteriótipos sobre a personalidade de Brian.
Mariano fez boa pesquisa bibliográfica sobre Brian e colheu vários depoimentos a respeito do músico. Ao invés de apresentá-lo como santo ou diabo, bom o mau, Mariano não tomou partido e descreveu a vida e a personalidade de Brian de uma forma isenta.
Purista e louco por Blues (e por música), Brian criou os Rolling Stones em 1962, levou o grupo ao estrelato, perdeu o controle da banda ao não conseguir compor hits, posto que foi dado por Andrew Loog Oldham a Mick e Keith, entrou em depressão, passou a consumir drogas (o que sua frágil saúde nunca suportou), foi condenado à prisão, entrou em paranóia, encheu a música dos Stones de criatividade, não assimilou a perda de Anita (a única pessoa a quem amou quase tanto quanto ao blues), afundou ainda mais nas drogas, ficou sem lugar nos Stones, foi demitido do grupo que formou e morreu em circunstâncias até hoje muito duvidosas.
El Stone Maldito é uma história interessante, envolvente e conta a vida de um personagem fantástico. Sendo fã ou não dos Stones, ler sobre Brian Jones é sempre intrigante e estimulante. Brian Jones é uma figura eterna. Será para sempre lembrado e para sempre sua história será contada, como as historias dos velhos bluesmen, a quem Brian tanto amava.
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