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| Capa da edição americana. A edição inglesa foi lançada com a padronizada capa cor de laranja da Decca Records. |
Há 48 anos, Get Off of My Cloud atingia o topo das paradas americana e inglesa. Antes dela, só Satisfaction havia atingido essa posição, o que se repetiu depois apenas com Paint it Black e Honky Tonk Women.
Nos anos 60, a popularidade dos artistas era medida pelos compactos de sucesso que lançavam e Get Off of My Cloud foi, de acordo com Keith Richards, escrita às pressas e como uma resposta à pressão que sofriam das gravadoras, ansiosas por um novo hit.
Aproveitando o sucesso de seu compacto anterior, (I Can’t Get no) Satisfaction, que foi seu primeiro sucesso a alcançar o topo das paradas americana e inglesa, em 1965, os Stones compuseram Get Off of My Cloud, que foi gravada nos estúdios da RCA em Los Angeles, em 5 de setembro de 1965, produzida por Andrew Oldham.
O single (que trazia I’m Free no lado B) foi lançado nos Estados Unidos em 25 de setembro de 1965, e na Inglaterra em 22 de outubro do mesmo ano.
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| Anúncio do single, publicado na revista Record Mirror de 23 de setembro de 1965 |
No vídeo abaixo, os Stones tocando Get Off of My Cloud no programa americano Hullaballoo, em 11 de novembro de 1965.
Mais uma grande música, mais outra pobre gravação. Pra mim, o Charlie sobressai e a ultimateclassicrock tá comigo: http://ultimateclassicrock.com/charlie-watts-rolling-stones-songs/
Falando na outra do single, curioso que o I'm Free não tenha emplacado, não, confere? Um hino negligenciado.
Se não me engano, o Keith fala na biografia dele sobre o quanto a gravação não ficou boa.
E I'm Free é uma música muito boa, que também acho que acabou escondida. Lembro que ela acabou fazendo sucesso com um cover de um grupo inglês (Soup Dragons) nos anos 90.
Na verdade, I´m Free foi gravada às pressas nos estudios da RCA em Nova York. O take que entrou no Out of Our Heads inclusive traz erro do Charlie na bateria… ele errou durante a sessão e ficou assim mesmo, não refizeram.
*** leia-se RCA = Hollywood.
Gosto da versão original, e também adoro a versão ao vivo da TOTA 1975/Europe tour 1976. E I'm Free é ótima, a versão ao vivo de 1969 detona.
A pergunta que não quer calar:Será que eles lembram dessas datas?
Provavelmente não lembrem e nem liguem pra isso. Essa coisa de lembrar datas de lançamentos e detalhes históricos é coisa que só os fãs doentes lembram. 😀
Fãs doentes hahahah, po Cristiano somos doentes mas é uma doença boa vai.
O único dos Rolling Stones que tinha memória e documentava tudo sobre a história da banda era Bill Wyman. De resto, isso é apenas explorado comercialmeante, tendo pessoas que cuidam disso nas gravadores e na organização do grupo.
O Bill ainda cuida desse quesito não é, aquele acervo dele que fica num quarto secreto que só ele tem a chave, algo assim.