Em 24 de agosto de 2021, o mundo perdia Charlie Watts, o coração dos Rolling Stones. Uma peça insubstituível por sua qualidade musical e muito mais por sua presença marcante, sem a qual a engrenagem que fez os Stones fluírem por 59 anos se quebrou.
Para quem nunca existiu sem a presença de Charlie, cresceu ouvindo o “bumbo, bumbo” marcante da bateria dele e imitando com tambores imaginários o seu estilo sereno de tocar, a ausência do marido da Shirley, do pai da Seraphina e do avô da Charlotte, abriu um buraco profundo e vazio.
Há seis meses uma parte importante da existência deixou de fazer sentido. Como Keith já disse e repetiu inúmeras vezes, “Charlie is the Rolling Stones”.
Reformatação
Os Rolling Stones que eu conheci e que assisti 25 vezes ao vivo são inviáveis sem Charlie Watts. Aqueles Rolling Stones não existem mais. Pode haver uma reinvenção, uma reformatação, um simulacro, que também pode ser bom, mas aqueles Rolling Stones, a maior banda de rock and roll do mundo, escreveram seu último capítulo em 24 de agosto de 2021.
Achei que era necessário também registrar a data em vídeo, que vocês podem assistir abaixo.
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