Photo credit: Chris McMillan |
Recebemos um incrível relato e fotos de Chris McMillan, morador de Minneapolis que esteve no último show dos Stones e que publicamos abaixo. Chris é um fã há décadas, mas este foi seu primeiro show da banda e ao qual esteve presente com sua família. Por seu relato emocionado pode-se perceber toda a empolgação presente em um show dos Stones. Acompanhe sua história.
Pré-show:
Tudo começou na última segunda-feira, quando visitei o TCF Bank (estádio que sediaria o show) por volta do meio dia, em um belo e ensolarado dia. Caminhei ao redor do estádio para observar o que estava acontecendo. Os caminhões estavam sendo descarregados, muitas pessoas estavam indo e vindo e pude ver a estrutura do palco sendo montada. Mais tarde, fui ao aeroporto para buscar um amigo, que havia viajado de Columbus, onde ele viu o segundo show (ele também estava no show de San Diego, no Petco Park). Depois de buscá-lo no aeroporto, fomos direto ao estádio para que ele pudesse conhecê-lo. Após levá-lo lá, deixei-o no hotel.
No dia seguinte, quente e ensolarado, voltamos ao estádio novamente e a atividade estava aumentando – um stand com merchandising já estava erguido e o trailer com produtos da banda já havia chegado. Tiramos algumas fotos e conversamos com o pessoal que estava trabalhando lá, e nossa empolgação foi aumentando.
Photo credit: Chris McMillan |
Na quarta-feira (dia do show), retornamos ao estádio com minha filha por volta do meio dia. Assim que estávamos saindo, uma forte chuva (que incluía raios e trovões) começou, e isso durou pouco mais de uma hora, até que parou. Nós três compramos camisetas e posters antes de sair do estádio. Depois de deixar meu amigo em seu hotel, fui com minha filha buscar o resto da família e para almoçar, a caminho do show. Pouco antes das 17h, recebi duas mensagens (uma de meu amigo e outra sua, Cristiano), informando a respeito da passagem de som. Deixei todos no estádio e tentei encontrar um lugar para estacionar.
Eu estava a três quadras do estádio quando minha filha ligou para avisar que a passagem de som havia começado. Baixei os vidros e imediatamente reconheci a música: Bitch. Estava longe, mas ainda assim estava alta e clara. Estacionei e corri para o estádio, onde pude ouvir o resto da passagem de som em um lugar aproximadamente a 30 metros atrás do palco, fora do portão, e em seguida voltou a chover. Apenas umas poucas pessoas ficaram durante a passagem de som (que terminou com You Can’t Always Get What You Want) por causa da chuva, então corri para encontrar minha família e amigos que estavam em um Applebee’s (restaurante) a algumas quadras de distância. Ficamos lá até que a chuva desse uma parada, e por isso não vimos o show de abertura, de Grace Potter.
Vocalistas do coro, logo após a passagem de som com You Can’t Always Get What You Want Photo credit: Chris McMillan |
Durante o show:
Absolutamente incrível. Não tenho como descrever em palavras, e eu e minha família tivemos uma experiência que lembraremos por décadas.
Minha filha conseguiu duas palhetas de Mick! Eu estava lá quando ela conseguiu a segunda. As palhetas foram alcançadas a ela (em duas ocasiões diferentes) por um segurança que acompanhava Mick enquanto ele se movia pelo palco. O segurança estava próximo a nós, e caminhou em direção a minha filha e lhe deu uma palheta. Ela estava muito emocionada.
Photo credit: Chris McMillan |
Não tenho como descrever tudo o que sinto – estou emocionado.
Há tanto a dizer, e há muitas emoções de minha experiência nessa noite, que foi um dos melhores momentos de minha vida. Sinto-me sortudo por ter estado nesse show com minha família (esposa, duas filhas – uma de 25 e outra de 11 – e um filho de 15), que curtiu imensamente essa noite. O show foi incrível e fantástico. Não sou um “expert” em Stones como outras pessoas, mas analisando tudo este show foi nota 10, na minha opinião. Não teve uma gota de chuva durante o show dos Stones.
Photo credit: Chris McMillan |
Pós-show (escrito no dia seguinte):
A energia que se sentia no estádio era fantástica. Se percebia uma empolgação entre todos os que estavam lá, o que era muito poderoso embora todos estivessem bem comportados.
Quando Jumpin’ Jack Flash começou, percebi o momento em que eu estava – eu realmente estava ouvindo os Stones tocarem ao vivo, e eu estava a poucos metros de distância. Nossa proximidade do palco era tanta, que nos oferecia uma perfeita e espantosa visão de Mick, Keith e em uma ocasião, Ronnie – que passou para o lado de Keith em uma das canções, que lamentavelmente não lembro qual foi. Ele parou bem na nossa frente e tocou – ele chegou a jogar sua palheta na nossa direção, mas passou por cima de nossas cabeças e infelizmente caiu em um buraco no chão, e ninguém conseguiu pegá-la, apesar de todos os esforços.
Momento em que Ronnie passou para o lado de Keith, no palco Photo credit: Chris McMillan |
Agora estamos tentando conseguir ingressos para os shows de Milwaukee, onde pretendemos ficar na pista e para Kansas City, onde esperamos ficar próximos ao palco de novo.
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