À medida que você vai acompanhando os shows dos Rolling Stones na No Filter Tour, você não pode deixar de reparar o crescimento técnico das apresentações. Depois de começo um pouco titubeante em Hamburgo e Munique, a banda foi crescendo noite a noite e parece ter chegado ao ritmo de cruzeiro em Estocolmo.
Mais de 50 mil pessoas estiveram na Friends Arena para mais uma apresentação repleta dos Stones. E a multidão assistiu a um concerto correto, com poucos erros, muito possivelmente o mais tranquilo até aqui.
Banda de garagem
Quando a gente fala em erros, contudo, é bom lembrar que isso sempre fez parte da carreira dos Stones, que até hoje são conhecidos como a banda de garagem mais famosa do mundo. Como dissemos acima, se você vai acompanhando show a show, não há como não perceber a redução dos erros, especialmente de Keith.
Sem muito saco para longos ensaios, a banda acaba fazendo os ajustes com o avião em voo. E o resultado é espetacular, como sempre. Entra ano e sai ano, e os Rolling Stones seguem como referência. O modelo a ser perseguido. Só que todo mundo vai ficando pelo caminho e os quatro cavalheiros do rock and roll continuam firmes no topo.
No ritmo certo
Mas deixando esse papo furado todo de lado, a “surpresa” da noite foi Under my Thumb. Agora num ritmo certo, e não em “slow motion”, como em Hamburgo. A canção soou muito bem e é excelente tê-la de volta com frequência no setlist.
A eleita pelo público foi Sweet Virginia. Um dos mais belos temas country dos Stones e que também mereceria aparecer mais seguidamente nos shows.
No mais, foi tudo dentro do previsto. O público foi aparentemente bem mais animado que o de Dusseldorf, diga-se de passagem. A próxima apresentação é domingo, dia 15/10, em Arnhem, na Holanda.
Veja aqui os Stones tocando Sweet Virginia na Friends Arena.
[…] Com relação à parte técnica, achei que a bateria do Charlie ficou um eco estranho, a partir da metade do show. Parecia que ele atravessava às vezes, mas não, era impressão causada por esse eco, que foi solucionado nas últimas duas músicas. […]