Seguindo as comemorações dos 20 anos de estrada da Rola Stones, banda cover dos Stones mais antiga em atividade no Brasil, vamos publicar nesta quinta-feira entrevista com o guitarrista PC (à direita na foto), o Keith Richards do grupo. Lembramos que os amigos de Porto Alegre poderão assistir ao show de aniversário da Rola Stones. Os detalhes serão anunciados em breve.
STONES PLANET BRAZIL – Você imaginava que essa brincadeira de amigos duraria tanto tempo?
PC – Nunca imaginei. Foi a brincadeira mais séria da minha vida. Espero que nunca acabe.
SPB -A banda sempre teve a preocupação de fazer versões fiéis ao estilo do Stones. Você sempre pesquisou sobre a afinação das guitarras do Keith, timbres, etc. Encontrar bateristas que conseguissem fazer a levada do Charlie sempre foi a maior dificuldade da banda?
PC – Um bom baterista naturalmente já não é facil de se encontrar, ainda mais sendo para representar o Charlie. Acho que sempre tivemos sorte neste ponto. Sempre tivemos a honra de tocar com os melhores bateristas do Rio Grande do Sul como: Alexandre Barea, Fábio Ly, Alexandre (Papel) Loureiro, Paulo Arcari, Edinho Espíndola, Kclaudio (o atual batera).
SPB – A Rola Stones acrescentou os teclados do Maurício de uns ano para cá. Você acredita que ele tenha um estilo mais para Chuck Leavell ou Ian Stewart?
PC – musicalidade da banda cresceu muito com a entrada do Maurício nos teclados. Além de excelente músico e ótimo cantor, ele há muito tempo não é mais uma participação especial (quando entrou na banda eu o apresentava assim) e sim o sexto componente da banda. Mas acho que ele está muito mais prá Chuck do que para Ian, musicalmente falando está mais prá maestro do que para tecladista.
SPB – De 1989 para cá o que mudou no cenário dos fãs dos Stones no Brazil? Você acredita que hoje em dia a banda seja mais popular no país, que existam mais fãs verdadeiros dos Stones do que na época em que vocês começaram?
PC -Acho que os tempos mudaram mais os stones não. Quem era fã dos Stones continua fã e quem não é ainda vai ser. Acredito até que com os shows dos Stones no Brasil e Argentina, em que o público teve a oportunidade de conhecer de fato o que realmente são os “Rolling Stones”, quem não conhecia Stones ao vivo simplesmente virou fã deles (os Stones ao vivo para mim são insuperáveis).
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