Os Rolling Stones começaram a Voodoo Lounge Tour em 01 de agosto de 1994, no Robert F. Kennedy Stadium, e só foram terminá-la em 13 de agosto de 1995, em Roterdam, na Holanda, no Feijenoord Stadium. Foram 129 concertos, com arrecadação de 320 milhões de dólares e 6 milhões de ingressos vendidos, o que foi recorde absoluto na época. Mas em meio a shows tão massivos, os Stones decidiram colocar sets acústicos, em que tocavam coisas como Angie, Wild Horses, Dead Flowers ou Sweet Virginia.
Em 1995, eles decidiram fazer pequenos shows em clubes, como Olympia, Paradiso e Brixton Academy, que junto com algumas faixas gravadas em estúdio viraram o disco Stripped e seu especial televiso, que no Brasil foi reproduzido na TV Bandeirantes.
Essa volta toda foi para dizer que em 03 de junho do ano passado (2106), os caras reeditaram o documentário, agora chamando-o de Totally Stripped, que no Brasil saiu nas versões CD + DVD e DVD. Reformado, com lançamento da Eagle Rock, o documentário traz algumas imagens inéditas. O DVD mostra os Stones em estúdio e tem como grande momento a cena em que Mick, Jagger, Keith Richards, Bernard Fowler e Chuck Leavell fazem uma versão gospel ao piano de Tumbling Dice. Já o CD faz um “melhores momentos” dos shows de Brixton, Olympia e Paradiso.
Para quem reclama dos setlists dos shows dos Stones, sem dúvida o Totally Stripped traz uma abordagem diferente, tocando temas que são usualmente esquecidos nos grandes concertos. Você pode comprar o seu aqui ou aqui. A loja de Stones Planet Brazil ainda tem algumas unidades em estoque.
Sem dúvida alguma, Totally Stripped está entre os itens mais indispensáveis para a coleção de qualquer fã dos Rolling Stones. É cheio de depoimentos e de versões fenomenais de canções como Love in Vain, Spider and the Fly e outras tantas. Claro, que há clássicos no filme, mas o grande lance dele é justamente a inclusão de músicas menos batidas.
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Não tem como reclamar de set list dos Stones, mas é sim uma grande pedida!!!
Eu sinceramente, por exemplo, não tinha nenhuma esperança de vê-los tocarem Slipping away algum dia na vida, mas…
Forte abraço, Maur
Abração!