Senhoras e senhores temos hoje a satisfação de apresentar a todos a Glimmer Twins Tribute Band, uma das mais dedicadas bandas cover dos Rolling Stones. Oriundos da Philadelphia (EUA), os caras fazem dezenas de apresentações todos os anos, sempre com grandes performances e com versões das canções muito próximas ao estilo dos Stones. Para falar um pouco sobre a Glimmer Twins, convidamos o nosso amigo Bernie Bollendorf, que faz trabalho como Keith Richards. Ladies and Gentlemen, The Glimmer Twins.
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Stones Planet Brazil – Como começou a sua paixão pelos Stones?
Bernie – Em 1979 uma vizinha minha tinha um disco chamado Some Girls. Assim que ouvi aquilo instantaneamente depois de escutar Shattered soube que era a melhor coisa que havia experimentado. Eu fiquei olhando para a capa do disco maravilhado.
SPB – E de onde saiu a ideia de tocar Stones?
Bernie – É claro que depois de ouvir essa banda nova, e vendo as imagens deles, eu tinha que ser um deles. Então eu encontrei na escola um grupo de garotos que gostava de música também e eu queria ser um Rolling Stone!
SPB – O que Keith Richards significa para você?
Bernie – Keith Richards é a definição do que é cool. É alguém que eu sempre quis ser. Se alguém quis tocar guitarra ou ser cool quis ser como Keith, ele é a razão de tudo. Que legal que ele existe.
SPB – E como surgiu a Glimmer Twins?
Bernie – O Glimmer Twins foram criados a partir de duas bandas locais, mistutando os membros delas, já que alguns dos que estavam nas bandas não eram apaixonados pela música. Então, os Glimmer Twins encontraram-se uns aos outros porque queriam tocar com mais frequência. Era óbvio que em seguida tínhamos uma sala cheia de fãs apaixonados dos Stones tocando a música deles. E quando você consegue isso, o resto depende de você mesmo.
SPB – A banda é muito perfomática. Você imita muito bem o estilo do Keith. Você faz o Keith de quais épocas?
Bernie – Tenho a tendência para tentar retratar a partir de 69 Keith, percorrendo todo o caminho dele até quase os dias de hoje. Há diferentes movimentos e atitudes no palco que você tem que retratar, dependendo de qual Keith você está fazendo. Por exemplo, se você está tentando ser o Keith nos seus dias de vício, você faz uma espécie de “Leave Me Alone”. Se você estiver fazendo algo de dias mais atuais, você faz “um estou feliz por você estar por perto, mas foda-se Mick, esta é a minha banda”. É esse tipo de coisa.
SPB – O que os Rolling Stones ainda significam para os EUA?
Bernie – Eu só posso falar sobre os estados em que temos tocado. Os Rolling Stones ainda são uma banda enorme dos EUA!SPB – Você é membro do Shidoobee e tem muitos amigos no messageboard, a banda sempre vai aos encontros promovidos por eles. Como é essa relação? Você coleciona memorabilia?
Bernie – Shidoobee, e sites como estes, são ótimos lugares para os fãs ao redor do mundo, porque todos podem se manter em contato e criar confraternizações quando
os meninos não estão em turnê. As pessoas também se reúnem quando os meninos saem em tour. Já fiz centenas de amigos no Shidoobee. Eu não coleciono memorabília por que não sei onde encontrar. Eu fico feliz quando ganho alguma coisa, mas eu não sou muito inteligente para esse tipo de coisa e não sei lidar com computadores, mas estou aprendendo.
SPB – Fale sobre os shows de vocês e seus planos.
Bernie – Nossos shows são ótimos. Nós tivemos um verão inacreditável diante de milhares de pessoas e estamos ansiosos para a realização de vários outros concertos mais especialmente no Brasil!
SPB – Há muitas bandas cover dos Stones, mas poucas conseguem reproduzir o estilo de tocar da banda, especialmente os estilos de Keith e Charlie. Como vocês conseguiram isso?
Bernie – A maior dificuldade é conseguir reunir os músicos que conhecem e amam a música. Por isso, há milhões de bandas de garagem de qualidade. Músicos querem estar no palco, mas não querem fazer o dever de casa. Levou uma vida para eu achar os caras certos para tocar. Não são os Stones, mas ficam perto.
SPB – Qual a formação da banda?
Bernie – Os Glimmer Twins são: Keith Call (vocal), Bernie Bollendorf (guitarra), Michael Rubino (guitarra), Chris Bollendor (bateria), Ben Poore (baixo), Mike Dancik (teclados) e Valorie Steel (backin vocals).
o rolling stone vai vim em copacabana otravez?
Prezado anônimo,
Não, os Rolling Stones não tocarão em Copacana novamente.
abraço.
Gostei da Banda.
O Keith Richards cover é quase perfeito.
Pode apostar é uma boa banda cover dos Stones, a melhor que tenho visto em anos. Há outras boas, mas a maioria é terrível.
imitar os Stones é muito difícil.
O Mick Jagger é mais difícil ainda.
Por incrível que pareça a melhor imitação do MIck que eu já vi foi feita pelo Paul McCartney.
A melhor imitação do Keith , foi feita pelo Mick , enquanto o Jimmy Fallon tentava representar o Mick num programa de TV.
Agora o tímbre da telecaster desse cara ficou bom.
concordo o drive e afinação open g da guitarra tão perfeitos!!!
Pierre de Beauport que se cuide!!!
Olá amigos, obrigado pela visita.
Não apenas os timbres, afinações e estilo do Keith são difíceis de serem reproduzidos, mas eu contei nos dedos as bandas cover dos Stones que tiveram um baterista que de alguma forma reproduzisse a levada do Charlie. Até as afinações do Keith se acha quem faz meio parecido (quase igual como o Bernie é raro achar), mas a bateria do Charlie é quase impossível. A bateria do Chris soa muito bem. Não é o Charlie, mas ele nao irrita ao ter ataques de virtuosismo no meio da musica. O Chris consegue levar bem a banda, como banda de Stones. é bem legal.
felizmente tá cheio de bandas cover dos stones, infelizmente 99% delas sao horríveis. Os Glimmer Twins estao neste 1% que resta.
concordo muito bom esse cover rencentemente fui a um cover deles em são paulo e não era um cover perfomático mas tudo bem não liguei dái quanto começaram a tocar foi decpecionante honky tonk e jjflash ficaram irreconheciveis sem dizer o lixo que fizeram com get of my cloud
Um dos motivos que acho o Dirty Work um disco fraco é pela falta do Charlie.
Sem contar que os Stones funcionam muito bem juntos e aquele disco , me parece, cada um gravou sua parte em um estúdio numa parte diferente do mundo.
O charlie faz umas levadas muito sutis, a levantada da baqueta na caixa quando bate no chimbau, o próprio uso do chimbau.
Sem falar na dinâmica que ele dá aos shows ao vivo, só ele sabe quando a música entra no clímax deixando todos em extase.
Compare um video do Mick Jagger ao vivo , tocando por exemplo, It´s Only rock… ou satisfaction com um super batera profissional, depois ouça os Stones….
Falta ao batera do Mick, uma coisa chamada groove, punch, apesar de toda pegada e técnica perfeita..
Existe alguma coisa na música que a técnica nunca superará… O Músico bom tem técnica, sem dúvida , mas transcende isso, para além da percepção de parte das pessoas.
O mesmo pode -se dizer de Keith.
NInguém toca como ele.
Joe Satriani que tocou com o Jagger é capaz de tocar qualquer coisa.
Se o Satriani quizer, pode tirar um cover do Hendrix com mais perfeição técnica do que o próprio Hendrix seria capaz, mas vai faltar o principal, a pegada, o feeling que é próprio dos humanos .
Satriani jamais terá a criatividade , inventividade e revolucionará a guitarra, apesar de todo virtuosismo.
O Keith e o Ronnie, juntos, valem por dez.
Eu acho por exemplo, tecnicamente falando, que o Mick Taylor foi o mais "acadêmico" guitarrista que os Stones já teve, porém ele perde, em feeling e em carisma para o Ronnie Wood.
Em compensação, o saudoso , Ian Stewart Versus Chuck Leavel, seguem em caminhos inversamente proporcionais ao que falei acima dos guitars.
Bill Wyman ou Daryl Jones?
Daí a parada é duríssima.
Voto nos dois.
Rolling Stones dos Sonhos… tocando paint in black (elucubração)
MIck Jagger – Vocal
Keith Richards – Guitarra
Brian Jones – Cítara
Ronnie Wood – violão
Mick Taylor – guitarra
Ian Stewart – Piano
Chuck Leavel – teclado
Lisa Fischer – Backing vocal
Charlie Watts – Bateria
Bill Wyman – Baixo
como nãoi é possível me contentaria em assistir juntos:
MIck Jagger – Vocal
Keith Richards – Guitarra
Ronnie Wood – violão
Mick Taylor – guitarra
Chuck Leavel – teclado
Lisa Fischer – Backing vocal
Charlie Watts – Bateria
Bill Wyman – Baixo
Cara, eu só nao concordo mto em relação a Bill x Darryl. Mas mesmo assim tb acho que o Darryl entrou mto bem nos Stones, embora romanticamente ainda sinta falta da figura do Bill.
e qto a Ian Stu e Chuck Leavell tb nao concordo mto, mas tb mto mais por razoes romanticas do efetivamente musicais. O stu era um grande pianista de boogie woogie, o chuck é um maestro…
no geral, concordo com tuas observacoes, mesmo que ninguem esteja interessado na minha concordancia ou nao…hahaha
valeu
em 95 no maracanã, eu estava bem lá na frente realizando meu sonho, mas teve um momento em que olhei para o lado do palco e pensei " só faltou o bill!" eu ainda tenho um sonho,assim como aquele show em Kansas City nos anos 80 em que taylor participou,eu ainda espero ver bill e taylor com eles,nem que seja em um show de despedida, e olha que quando eu dizia para meus amigos que sonhava em ver os stones no maracanã alguns deles riam de mim, diziam que eu era um sonhador! então…
entao…. sonhar nao custa nada.
🙂
O que eu quis dizer é o seguinte.
Stu está para Chuck Leavel, Assim como Ronnie Wood está para Mick Taylor.
Quanto ao Daryl ele é um baixista do melhor nível técnico que há.
Mas quando abro aquele Album Still Life, ou mesmo naquele da Tour Flash Point, dá uma super saudade mesmo quando vejo o Bill Wyman ali.
Vou fazer uma aposta, O Bill ainda toca com os Stones um hora dessas.
O Bill já se colocou à disposição pra fazer um show ao menos. Vamos ver. talvez um dia role.
🙂
CURTI MESMO, E OLHA QUE TOCAR STONES, NÃO É FÁCIL HEIN,
PARABPENS MR. ANDRÉ POR MAIS ESTA PÉROLA
po, valeu pela visita, Roberstones!
volte sempre.