Porta-vozes de Ronnie Wood confirmaram que o guitarrista foi submetido a cirurgia para reparar uma pequena lesão em seus pulmões. De acordo com a nota, o tumor foi retirado muito cedo, o que não causará danos à saúde do músico e nem será necessário fazer algum outro tipo de tratamento. Na verdade, Ronnie fez uma laparoscopia, uma cirurgia bem pouco invasiva e que usa técnicas bem modernas  e que propiciam rápida recuperação.

Ronnie agradeceu aos médicos e comemorou que graças à nova tecnologia foi possível descobrir o problemas antes que ele causasse estragos.

Ainda de acordo com a nota divulgada sobre a saúde do Stone, Ronnie passa muito bem.

Não existe qualquer especulação sobre adiamento ou cancelamento da No Filter Tour. Os filhos de Ronnie seguem postando coisas do cotidiano nas redes sociais, Mick esteve no Brasil para comemorar o aniversário do filho e realmente tudo indica que esteja tudo bem com Woody e que a programação será mantida sem qualquer contratempo.

Fumante

Não é segredo para ninguém que Ronnie é fumante há 50 anos, o que torna o aparecimento de complicações pulmonares mais possível.

É comum os artistas serem submetidos a check-ups antes de iniciarem série de shows . Inclusive os contratos só são assinados mediante seguros, que exigem exames atestando a boa saúde dos envolvidos.

Sobre a cirurgia

O termo “laparos” vem do grego e significa abdome. Laparoscopia se referia, a princípio, a uma maneira de olhar dentro do abdome. Hoje em dia, contudo, ela se refere a uma intervenção cirúrgica minimamente invasiva, muito utilizada em cirurgias ginecológicas e urológicas ou outras (mesmo fora do abdome), mas consagrada para a retirada da vesícula biliar, que foi seu primeiro uso, em 1987, embora já houvesse antecedentes menos ambiciosos desde 1960.

Atualmente, graças à evolução da tecnologia, pode-se acessar praticamente todos os órgãos do corpo humano com aparelhos contendo, na extremidade que é introduzida no corpo, uma minicâmera que transmite imagens em alta resolução para monitores de vídeo e que podem ser gravadas para estudos posteriores. Este procedimento é chamado, então, videolaparoscopia. Usada primitivamente quase só para fazer diagnósticos, a videolaparoscopia atual permite colher material para biópsias e praticar intervenções cirúrgicas antes só possíveis a céu aberto (cirurgias abertas).

Internação

Geralmente o paciente é internado e submetido à anestesia geral e, conforme a cirurgia, pode deixar o hospital no mesmo dia ou um pouco mais à frente. A laparoscopia consiste em que o médico faça uma pequena incisão na região a ser examinada ou tratada, por onde introduz o laparoscópio (aparelho por meio do qual irá visualizar e tratar a região abordada), que consiste em um fino tubo de fibras óticas, através do qual pode visualizar os órgãos internos e fazer intervenções diagnósticas ou terapêuticas. Outras pequenas incisões podem ser necessárias para introduzir os instrumentos cirúrgicos.

Os instrumentos usados na videolaparoscopia são idênticos aos usados nas cirurgias tradicionais, só que mais delicados. Se a cirurgia for no abdome, uma certa quantidade de gás (dióxido de carbono) é introduzida dentro da cavidade abdominal a fim de expandi-la e criar um campo de trabalho para se realizar a cirurgia. Esta técnica tem a vantagem de ser minimamente invasiva e ocasionar, assim, um menor trauma cirúrgico, menos sangramento intraoperatório, menor dor pós-operatória, recuperação pós-cirúrgica mais rápida e retorno mais cedo às atividades habituais e ao trabalho, além de menores cicatrizes.

Ela reduz a taxa de infecções e a ocorrência de aderências pós-operatórias e também pode ser utilizada em outros tipos de cirurgias.

Fonte: ABC Med