Os Rolling Stones são antes de tudo uma banda de blues. E Chicago nos faz mergulhar nas origens stoneanas. O Buddy Guy’s Legends, mesmo em uma noite com alguma atração desconhecida pode levá-lo a níveis de satisfação incríveis.
Lá estivemos esta noite com os amigos e companheiros de giras. Juan Ignácio, Alex Carrasco, Cesar Bersais, Ciro Martinez, Fernando Yñiguez e muitos outros. Quase a totalidade do público era de fãs dos Stones vindos de todos lados. No cardápio da noite, show de Nigel Mack e sua banda.
Espaço de entretenimento
Além de mergulhar no blues, você tem no Legends um espaço de entretenimento. Pode-se compará-lo de alguma maneira com o londrino Sticky Fingers, de Bill Wyman.
O Legends é todo decorado com memorabília de Buddy Guy, inclusive com a guitarra Gibson que Keith Richards deu para Buddy Guy no show do Beacon Theatre.
Mas o Legends vai muito além. Até o garçon e “limpador” de mesas é atração à parte. O cara agita o público, coloca todo mundo para dançar, faz as gurias subirem no palco e até conta historinhas engraçadas para as pessoas colocarem alguns dólares na “caixinha” da banda, que fica na frente do palco.
Satisfação garantida
Talvez vocês perguntem. Quem é Nigel Mack? Honestamente não interessa. Qualquer um que suba ao palco do Legends é bom. Aliás, muito bom.
A banda tocou quase três horas e todos que foram ao show saíram 100% satisfeitos. Nigel toca gaita, canta e mete uma guitarra furiosa. E nós pagamos só 10 dólares para assistirmos ao show!
No fim da noite, alguns músicos locais veteranos e novatos deram canja. Um deles, o técnico da mesa de som, que pelo que entendi (perdão se estiver errado) é filho de Buddy Guy. O guri leva jeito.
A sensação é de “quero mais” e certamente voltaremos ao Legends.
Se você quer entender os Stones, precisa saber de onde a música deles veio. Chicago é o lugar ideal para isso. Nesta quinta-feira, 20.06, teremos visita ao estúdio da Chess Records. Assim que possível postaremos relato.
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