Investir em cultura no Brasil não é fácil. Isso não é novidade para ninguém e a gente ouve isso todos os dias. Empreender para fazer um show cuja pretensão é viajar o País todo não é brincadeira. Quando o espetáculo enfoca a história de uma banda de rock, a aventura ganha contornos quase de loucura. É assim que Start me Up – A Trajetória da Maior Banda de Todos os Tempos é realizado. Com um garra, amor e boa dose de “loucura responsável”.

Start me Up volta a ser encenado nesta sexta-feira, às 21h, no Teatro Bradesco, em São Paulo, com bilhetes à venda pelo www.ingressorapido.com.br. O diretor do espetáculo, Ricardo Junior, conta que a resposta de público na estreia no Teatro UMC, também em São Paulo, foi excelente e isso deu gás e motivação para tocar o barco, embora as dificuldades sejam grandes.

“Tudo é caro num show desses. Temos instrumentos caros, figurinos caros. É um show caro. E fazendo o show em teatro, você sempre corre risco de haver pouco público, o que felizmente não foi nosso caso na estreia, mas pode acontecer e você tem de pagar o teatro, pagar a equipe técnica, pagar som, pagar luz. A grande dificuldade é a falta de patrocínio, de ajuda com grana mesmo”, relata Ricardo. “É tudo feito no peito e na raça”. 

Criatividade

Com tantas dificuldades, é preciso ser criativo e buscar alternativas para tornar o projeto possível. Desta forma, algumas parcerias são estratégicas. “Temos o apoio da Pedrone, que nos fornece os amplificadores para o show, da TiaFlex, que nos ajuda com os cabos, da AbR produções, que nos ajuda com os teatros e de Stones Planet Brazil, que nos dá força na divulgação do show. Ainda bem que temos alguém para nos auxiliar de alguma maneira”, afirma o diretor do show.

Com muita experiência no ramo de shows, Ricardo Junior consegue, contudo, tornar o projeto viável. Além da apresentação desta sexta-feira, em São Paulo, o show viajará para Rio de Janeiro (12/05), Porto Alegre (15/06) e Novo Hamburgo (16/06). Já há negociações em fase final para espetáculos em Brasília e Goiânia no mês de julho.

Shows particulares

Além disso, shows privados, para empresas, estão sendo negociados. “Sempre esteve nos planos termos shows privados, porque por mais que você lote um teatro, o retorno financeiro é pequeno. Então já temos algumas conversas neste sentido”, revela Ricardo, que deixou de ser o Bill Wyman do show para se dedicar apenas à direção de Start me Up.


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